Desvendando a Imaterialidade

A exposição estava abrigada no Sesc Belenzinho, com vinte e duas obras de dez artistas brasileiros, uma das maravilhas culturais existentes em São Paulo. Já o Sesc, construído com um amplo espaço e distribuído para todas as idades, conta com piscinas cobertas, abertas, de lazer e olímpicas, playground, espaço para leitura, cafeteria, quadras, e muito mais a ser explorado. Vale lembrar que é palco de eventos e shows de temporadas também.

O lugar ideal para quem está a fim de curtir um fim de semana tranquilo e intrigante. Cheio de peculiaridades. 

Vamos ao que interessa...fui ao Sesc para visitar a intrigante exposição Imaterialidade, num mundo completamente material e dependente de objetos e suas facilidades ficamos chocados ao nos depararmos com o abstrato, com aquilo que nos provoca sensações porém não sabemos exatamente o que possa ser, sabemos mas não podemos tocar para comprovar, e o velho costume capitalista de poder ter tudo em mãos grita no fundo de nosso ego quando não podemos tocar. Não por não ser permitido e sim por não existir a possibilidade.

Ao me deparar com os ambientes imaterializados fiquei estarrecida, as sensações variavam de espanto a encanto, como entender vendo mas não tocando, percebendo que não era possível tocar. É incrível a capacidade que esta exposição tem de mexer com nosso imaginário, de fazer nos sentirmos em lugares incríveis e o mais importante, de sabermos que o mundo em que vivemos é o lugar mais incrível para se explorar.

O que achei mais interessante foi a combinação de um ambiente espalhado por som, luz, ar e palavras, mas o silencio em que as pessoas mantinham exteriormente era denunciado pelas faces de encanto. 

A exposição infelizmente finalizou mas o acervo do Sesc está cada vez mais variado e encantador, no site podemos encontrar a programação de todos os Sescs. Vamos lá! Desvendar o incrível mundo afora.                                                                                                                                                                                                                                                                                                    Giovanna Araujo

Desvendando o Butantan Food Park

Baseado nos inovadores e muito procurados food truck's, o Butantan Food Park é um espaço reservado para o comércio dos mais variados tipos gastronômicos. O clichê de comida na rua ser limitada à cachorro quente e hamburguer acabou! Nada mais, nada menos do que um lugar a céu aberto cheio de caminhões (trailers) de comida super estilizados e esperando pela sua presença para degustar dessa deliciosa experiencia.

É realmente muito aconchegante e inspirador, encontramos desde cozinha de autor até pratos típicos de outros países. Sabe aquela velha e chata história toda vez que é programado um passeio em turma de onde vamos e o que vamos comer? Ela acabou! O incrível é que você pode ir acompanhado de todos os amigos ou familiares sem ter problema algum com os gostos particulares, pois se encontra de tudo! E como se não pudesse melhorar o lugar é a coisa mais linda, dá para se sentir em um filme mesmo.

Na minha primeira (de muitas visitas) escolhi uma refeição bem gostosa.

Para começar fui de waffle com hamburguer artesanal flambado ao Jack daniel's e cheddar. E aproveitei o food truck da Coca Cola para experimentar aquela schweppes com xarope de maçã, uma delicia!

Parti para a segunda rodada e experimentei o doce americano whoppie pie feito de chocolate belga e recheado de baunilha. Uma fofura!

Pra acabar com a gordice toda com chave de ouro veio A esfera, uma esfera de chocolate, recheada de brownie e sorvete, essa sobremesa é mágica, vem fechadinha e você coloca a calda quente para derreter aquele chocolate tooodo. É de se acabar mesmo!

O lugar é ideal para se distrair, inovar no cardápio e se sentir bem. O melhor de tudo, é de facílimo acesso, localizado na avenida do metrô Butantan, ao lado da ponte Eusébio Matoso. E ai está esperando o que para experimentar desse lugar fantástico?

Butantan Food Park
Rua Agostinho Cantu, 47 – Butantã
São Paulo/SP - CEP 05501-010
Segundas às quartas-feiras das 11h às 16h.
Quintas-feiras aos sábados das 11h às 22h.
Domingos das 12h às 19h.

Primavera

Levantou, ao olhar pela janela notou que havia um lindo sol a brilhar lá fora, parecia que os dias frios e o céu cinzento haviam cessado. Se aproximou, ao abrir a janela sentiu o cheiro da primavera, os raios de sol esquentando seu rosto e seu interior coberto por uma paz aquecedora e que adormecia o gelo em seu coração. 

Assim como existem as quatro estações, ela trocava de etapa, era o começo do recomeço. 

Nenhum coração deve se congelar, eles existem para bater incansavelmente, incessantes batidas que incendeiam a alma e enchem todo o vazio em nosso ser. 
Devemos nos preencher interiormente para depois encontrarmos, por acaso, outros corações que ao baterem em compasso com os nossos criam uma nova melodia, em sintonia perfeita.
Ser inteiro, para depois ser algo a mais, somado ao novo, mas nunca outro.

Giovanna Lopes

Breve embarque

Ela sentou, colocou os fones e sua música preferida pra tocar, a partir de agora era seu mundo, as pessoas perdiam o foco de sua visão, a atmosfera mudava e só a paisagem era o que ficava. Os prédios misturavam-se, as pessoas viravam borrões e aos poucos tudo era transformado com sua pura visão. 

Olhos de menina que tudo sente, mas nada vê e que tudo o que vê, quer sentir. 
De súbito, seu olhar extintamente deitou sobre uns certos cabelos dourados que balançavam com o percorrer dos trilhos do trem, era curioso como eles dançavam no ritmo de sua música e a faziam querer dançar com eles. Congelou, o olhar dono dos cabelos dourados pousou sobre ela e tudo parou, a música descompassou, os borrões já eram formatos perfeitos e sua visão se concretizava fora de seus próprios desejos. Foram alguns minutos de cruzamento de olhares, alguns encontros e outros propositadamente disfarçados, era engraçado o modo como os cabelos dourados dançavam... 

Ele se levantou, a respiração dela parou, olhou pro chão, tentou se esforçar para espanto não demonstrar, então ele passou por ela, houve um breve toque em seus braços, ao roça-los ela sentiu os pelos dourados dançando sobre sua pele e a musica voltou a tocar, ela já não se importava mais, estava envolvida no toque esvoaçante e bailando com a empolgação, até que um ruído estranho ouviu, a porta se abriu, ele passou e ela ficou. Por onde foram os dançarinos dourados? 

Giovanna Lopes

Parece que nunca vai passar

Lembrei que ao longo da minha vida sempre me deparava com um problema que era o empasse de todo o resto. Que possuía o poder de fazer todas as coisas boas que aconteciam desaparecer misteriosamente da minha mente e quando eu pegava-me pensando nele estava quase me afogando em angustia.

 O problema era eu querer ter a moral de poder acabar com o problema, mas acontece que algumas coisas na vida não cabem à nós. Que problema! Por mais que tenhamos uma vida concedida à nós para nós vivermos, algumas coisas não cabe a nossa escolha e nem temos poder sobre elas. 

 Parei para pensar que cada um tem seu problema, todos temos nossa cruz a carregar, sempre teremos, e a única saída é saber se vamos carrega-la ou derruba-la e desistir no meio do caminho.

 Nunca gostei de desistir, prefiro riscar essa palavra das hipóteses e esquecer que pode dar errado, fazendo de tudo para dar certo. No final, de qualquer forma vou ter vencido, me esforçar e dar meu melhor é ganhar. 

 Sabe por que estou dizendo isto? Por que eu sou você e você agora enxerga que já superou tantos problemas simplesmente pelo fato não ter sido menor que eles. 

 Você pode tudo! Tudo que vem fácil, vai fácil, se está difícil é porque vai valer a pena. 

Giovanna Lopes

Você já imaginou que teria apenas 6 meses de vida restantes?

É uma indagação contrastante e que vale a pena ser pensada. Quem nunca se pegou pensando e se eu morresse amanhã? E se tudo acabasse? E se eu não estivesse mais aqui?

São questionamentos que nos levam a confusões mentais e que por preguiça ou medo acabamos descartando-os. Porem, já imaginou se partíssemos deste principio como seria nossa vida? Algo ou alguma coisa teria mudado?

O homem alcançou o inalcançável através do conhecimento, nossas dúvidas mais obscuras foram esclarecidas graças aos estudos e pesquisas, mas existe uma pergunta que nunca será calada: até quando estaremos aqui? O que deixaremos? Qual será nosso feito ou nossa última escolha?

Quando você esta numa situação e necessita tomar uma decisão geralmente pensa, repensa e trepensa, e caso não tenha se decidido acaba desejando escolher o caminho mais fácil.

Acredito que seja uma boa oportunidade, começarmos partindo deste principio na tomada de decisões, pense na hipótese de ter apenas seis meses de vida e decida. Aposto que terá resultados melhores e alcançará o melhor caminho. 

A vida só é complicada se nós a complicamos. Nossas escolhas serão o nosso futuro e como temos o privilegio de escolher temos de ser sábios, a vida é o fruto de nossas escolhas, cabe a nós frutifica-la. 

Giovanna Lopes

Texto motivacional

O homem é o único ser capaz de atingir a máxima adaptação no globo. Podemos viver em qualquer habitat da Terra, já que conseguimos com a tecnologia e a inteligência humana sobreviver. Estamos no topo da cadeia alimentar, avançamos em diversas áreas do conhecimento, cada vez mais. Então, por que não podemos mudar e evoluir nossa própria mente?

A busca por tantas informações, e a caça ao conhecimento é tão exagerada que não é perceptível o fato de estarmos esquecendo de nós mesmos. Para nossa mente funcionar, para que possamos estudar e trabalhar, precisamos nos alimentar com bons combustíveis e cuidar do nosso corpo. O bem estar e a saúde deviam ser prioridade máxima em nossas vidas e não última. Na famosa correria do dia-a-dia esquecemos que somos uma máquina que precisa de cuidados e quando adoecemos somente é que percebemos que estávamos nos esquecendo.

Mudar não deve ser uma escolha triste ou desmotivadora. Já vi pessoas em situações que não podiam fazer determinadas coisas para o próprio bem, mas ficavam magoadas ou pessimistas e diziam palavras pejorativas em relação à mudança. Acredito que tudo que nos faz bem deve ser levado em conta, não podemos falar mal do que nós mesmos estamos fazendo. Sabe quando você come um chocolate e curte cada mordida? E minutos depois está pensando que aquilo que você ingeriu vai te causar vários efeitos colaterais como espinhas, gorduras e prejudicar sua saúde, então se enche de culpa. Isto não é nada legal!  Esqueça esse monte de besteiras comíveis que existem no mundo capitalista, esse monte de lixo que acaba descendo boca à baixo e estragando seu corpo internamente e mais perceptível externamente, quando vemos uma coisinha crescendo ali, outra caindo ali, ou esquecendo de informações e cansados demais é sinal de que algo está errado e devemos concertar rapidamente.

Parei para observar as pessoas que conseguiram grandes mudanças de vida pela auto motivação e comecei a desejar isso para mim, criando caminhos e possibilidades, aos poucos fui notando que era possível colocar em prática e resolvi executar. 

E agora sinto que estou chegando lá. Então como eu fui capaz, e não imaginava que seria um por cento, quero compartilhar e dizer que todos podemos, todos temos chances. A vida é uma chance. Cada dia é uma segunda chance de fazer diferente. São nossas escolhas que nos levam ao nosso destino. Basta querer, basta escolher.

Escrevi esse texto para provar mais uma vez para mim mesma que sou capaz e dizer que você também é capaz! Não existem perdedores, existem pessoas que deixam se levar pela preguiça e falta de vontade. E eu digo que não vale a pena! Se motive, bombeie a força que existe dentro de você, comece com pequenas atitudes e não tire seu objetivo da cabeça. Se você quer chegar longe, você tem que começar com pequenas passadas que poderão se transformar em grandes saltos. Então vamos lá! Você está comigo?

                                                                                                                                Giovanna Lopes